Sunday, March 27, 2011

Eu mato insetos!



Ainda na sessão “confissões” (http://adriana-fiatlux.blogspot.com/2011/03/confissoes-de-uma-senhora.html) eu preciso dizer que, a contragosto dos biólogos da minha família, eu mato insetos!
Logo nos primeiros anos do ensino fundamental eu já conjugava o verbo gostar assim:
Nunca gostei de insetos, não gosto, não gostarei!
E ponto final.
Não, ainda não ... deixe que eu continue.
Os meus atos homicidas contra insetos por vezes fazem com que eu me sinta culpada e com o “carrapato atrás da orelha” (me recuso a dizer “pulga atrás da orelha” porque trata-se de um inseto): Irei para o céu? Deus gosta de insetos ou foi mesmo Lúcifer quem os criou, como sempre teorizei?
Não bastasse meu ódio mortal por baratas, pernilongos, moscas, cupins, piolhos e pulgas eu descobri há alguns anos que as formigas, as quais, em um ato de misericórdia,  eu sempre deixei vivas são, na verdade,  tão ou mais nojentas que baratas! Seu poder de transmitir doenças é incrível. Aqui em casa agora não fica uma formiguinha viva caso eu a localize. Tenho orgulho em dizer que não há formigas em minha casa  (pena não poder dizer o mesmo da cozinha da minha mãe onde elas imperam absolutas há anos!).
Eu acho que são os insetos os culpados por eu detestar o verão (http://adriana-fiatlux.blogspot.com/2011/03/vivalde-e-o-humor.html).
Assistir ao filme “Vida de Inseto” (A Bug’s Life)  foi um horror. Um horror porque o filme é tão bonitinho que eu chorei, me senti péssima e quase me converti. Mas bastou uma noite mal dormida por causa de um safado pernilongo e uma tentativa de agressão da parte de um covarde marimbondo contra a minha inocente filhinha alguns dias depois, para o filme ser terminantemente proibido aqui em casa!  A fábula “A cigarra e a formiga” aqui em casa? Nem pensar!
Logo cedo ensinei a Isabela a não mexer com insetos e sim a matá-los.
“Vai lá filha, pega o chinelinho e mata ele!”
Assim, sem dó nem piedade!
E minha irmã fica H-O-R-R-O-R-I-Z-A-D-A! É assim mesmo, com maiúscula e espaçamento que ela fica. Eu respeito os defensores de animais (apesar de achar que chamar os insetos de animais é um verdadeiro insulto,  fazer o quê?), mas não dá, está além das minhas forças e do meu bom senso.
Também não sou tão má assim, eu tento não matar as borboletas (as coloridas), as abelhas que produzem mel, as joaninhas (e a maioria dos outros besouros também não), libélulas, gafanhotos, cigarras e grilos. Meu pai me ensinou a gostar dos grilos! Só por isso.
Mas todo esse lero-lero pra dizer que na semana passada eis que leio uma nota da Folha de São Paulo que falava sobre uma tal mostra chamada “Planeta Inseto” (ver texto da Folha abaixo) e fiquei muito surpresa em pensar que um negócio desses poderia ter público. Quem vai querer sair de casa pra ver insetos? E precisa? Quem vai querer pagar por isso? A-ha! Descobri que a tal mostra é gratuita (claro!).
Fiquei tão surpresa com o tema da mostra que não aguentei, precisei escrever este texto para expressar minha indignação. E o pior, a tal mostra pretende comprovar porque estes bichinhos são tão importantes. Se alguém for e descobrir, que me faça o favor de contar o porquê. E fim! Agora sim.




18/03/2011 - Da Folha Online
Mostra "Planeta Inseto" conta por que esses bichinhos são importantes
Você acha que os insetos não servem para nada? Pois está muito enganado. Ao menos é o que diz a exposição "Planeta Inseto", do Museu do Instituto Biológico, em São Paulo. Focada nesses pequenos seres, a mostra é um bom programa para curtir o fim de semana.
"Planeta Inseto" conta, de um jeito interativo, como é a vida desses bichinhos. Mostra, por exemplo, que eles podem ser importantes para a nossa vida, como é o caso da abelha, que produz mel. Por outro lado, também fala das "pragas urbanas", que é como são chamados os insetos que podem transmitir doenças. 
Para completar, tem microscópio para ver de perto alguns bichinhos, jogos e curiosidades --você sabia, por exemplo, que alguns povos comem insetos?












PARA CONFERIR

Exposição "Planeta Inseto"

Quando: Ter. a dom., das 9h às 17h até o fim do ano

Onde: Museu do Instituto Biológico (R. Amâncio de Carvalho, 546; tel.: 2613-9500/ 9400)

Quanto: grátis

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